quarta-feira, 23 de julho de 2008

Montemuro - a nossa serra








Após a publicação de três textos alusivos à vivência montemurana, ao seu património etnográfico e à sua riqueza natural importa agora dizer um pouco sobre o propósito deste blogue.
Pretendo que o mesmo seja um meio de divulgação da serra de Montemuro nas suas valências patrimoniais, ambientais e humanas. A participação cívica de todos os que gostam da serra é também reclamada.
O Montemuro passa por uma fase de mudança, talvez a maior alteração desde a memória dos tempos.
Que essa metamorfose não devaste o património imaterial, físico e ambiental. E que as gentes montemuranas não sejam esquecidas.
Afinal,ainda vivem o dia-a-dia na serra de Montemuro cerca de catorze mil habitantes dispersos pelos concelhos de Cinfães, Castro Daire, Arouca e Resende.
Urge fixá-los, urge travar a desertificação.
Há que criar-lhes condições de vida e bem-estar. E isso passa pela valorização da serra. E como seria importante a criação de uma autêntica marca: a marca "Montemuro" que distinguiria os produtos e serviços que aqui se pudessem produzir ou prestar.
É por tudo isto que pugnamos. Oxalá o blogue possa servir esse desiderato.

terça-feira, 22 de julho de 2008

ABRIGOS DE PASTOR NO MONTEMURO




Estas singelas construções aparecem-nos, amiúde, nas vertentes da serra de Montemuro, bem como no vale do Bestança.
Os abrigos construídos pelos pastores assumem uma morfologia quadrada ou sob o redondo, sendo muitos escavados em saibro mole com tecto abobadado.
Erguem-se paredes de pedra aparelhada, sem qualquer argamassa a unir as juntas, sendo a cobertura de colmo ou, então, de pesadas lajes graníticas. Sobre o colmo assentam-se algumas pedras no beiral de modo a que a palha não levante com o vento. A entrada é desguarnecida de porta, o tecto é baixo e não tem qualquer abertura lateral. O chão é térreo e a um canto surge o trasfogueiro onde o pastor, tantas vezes enregelado e paciente, acende a fogueira à espera que o mau tempo amaine.
A única luz que do exterior entra no abrigo provém de entrada ampla e sem porta.
Na serra, acima de Marcelim, no Perneval ou no Talegre, os abrigos encontram-se nas formações rochosas naturais a que os pastores dão o nome de “ lapas “.
Aqui acolhem-se os guardiães da serra procurando refúgio dos rigores inverneiros – ventania, chuva ou trovoada – debaixo de uma mole rochosa por vezes também com a configuração de gruta ( a da Fraga da Moura, a montante de Marcelim, v.g. ).
De qualquer forma, sejam construções humanas ou formações naturais aproveitadas, os espaços são sempre acanhados e toscos.
Nos abrigos roubados ao saibro encontra-se no interior um banco cavado na parede onde o pastor descansa olhando, resignado, a inclemência do dia.
Nos Covais, em Tendais, vimos abrigos de pastor próximos a campos de cultivo e lameiros, sinal de que, enquanto o gado pasta, o pastor vai-se dedicando ao amanho da terra abrigando-se quando o mau tempo assim o obriga.
Na Grijinha, também em Tendais, existe um abrigo de pastor na borda do caminho que de Macieira conduzia a Aveloso.
Marcos da arquitectura tradicional estes abrigos merecem de todos a atenção devida para que se mantenham in situ e não sejam desvirtuados pela utilização de materiais menos consentâneos, como a folha-de-flandres, v.g. na cobertura.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Bestança – Rio Montemurano


Cinfães é um concelho do Distrito de Viseu, constituindo um dos seus 24 municípios. Situa-se na região do Douro Sul, integrando a sub-região do Tâmega ( NUTIII)
É delimitado a Norte pelos concelhos de Baião e Marco de Canaveses; a Sul pelo concelho de Castro Daire; a Leste pelo de Resende; a Oeste pelo concelho de Castelo de Paiva.
O concelho de Cinfães tem uma área de 241,5 Km2, situada entre os rios Douro ( a Norte ), Paiva ( a Poente ) e o ribeiro de Cabrum ( a Nascente ). Esta área está dispersa por dezassete freguesias.
A população residente é de 21 824 habitantes, tendo-se notado um decréscimo da população, sendo que desde 1950 a 2002 Cinfães perdeu cerca de 9 663 indivíduos.
A forte emigração, ditada pelo facto de o concelho não oferecer empregabilidade, contribui para o esvaziamento demográfico a que temos assistido, restando uma faixa etária envelhecida.
Contudo, as potencialidades turísticas de Cinfães arrimadas na paisagem salvaguardada, no rico património edificado ao nível da arquitectura tradicional e popular; na boa gastronomia e na hospitalidade das suas gentes, podem contribuir para a inversão desta situação e, quando bem aproveitadas, levarem à criação de riqueza sustentada e fixarem a população activa.
Um dos pontos turísticos mais genuínos e mais ricos do concelho é o Vale do Bestança, de que fazemos ora uma breve caracterização nas suas vertentes patrimoniais, naturais e humanas.

Caracterização do Rio Bestança:


Nascente: Na Serra de Montemuro, junto às Portas de Montemuro, a uma altitude de 1229 m;

Foz: Souto do Rio, a uma altitude de 110 m

Extensão: 13,5 KM

Direcção: Nascente/Foz: SSE/NNV

Principais afluentes: margem esquerda: ribeiro de Barrondes, ribeiro de Enxidrô.
Margem direita: Ribeiro de Alhões, ribeiros de Soutelo e Chã.

A bacia hidrográfica do rio Bestança está representada na Carta Militar de Portugal, escala 1: 25.000, folhas 136 e 146 dos Serviços Cartográficos do Exército, bem como na Carta Geológica de Portugal, escala 1:50.000, folha 14-A, dos Serviços Geológicos de Portugal. Abrange as freguesias de Alhões, Tendais, Bustelo, Ferreiros, Cinfães e Oliveira.

Povoamento do Vale do Bestança: terço superior: povoamento de montanha mais aglomerado e espaçado entre os núcleos; terço médio e inferior: povoamento disperso apenas mais aglomerado junto das principais vias de comunicação e núcleos populacionais. A localização das casas dispersas não ultrapassa os 600 m de altitude, dominando a partir daí a floresta ou os terrenos onde a rocha aflora.

Exploração agrícola: disposição dos campos em socalco e lameiros declivosos no terço superior (solos de origem granítica – rocha-mãe: granito).

Economia do vale: Moinhos (em laboração ainda em Soutelo, Valverde, Pelisqueira, Pias, Cinco Rodas); Produtos agrícolas (milho, feijão, batata, vinho, castanha, mel).

Flora: Na área de maior altitude predomina a vegetação subarbustiva ou herbácea; Castanheiro (Castanea sativa Miller): em Soutelo e Daixa; Carvalho (Quercus sp), nas faldas de Alhões, Pelisqueira; Pinheiro bravo (Pinus pinaster Aiton), Mourelos e Valverde. No leito do rio desenvolve-se o amieiro (Alnus glutinosa), freixo () e salgueiro (Salix sp). Dispersos pelo vale, também podemos encontrar Crataegus monoginea, Prunus sp.

Fauna: Lontra, ginetes, gatos-bravos, raposa, javali, texugo, salamandra lusitânica, Melro-de-água; alvéola, gaio, ujo, coruja, milhafre. Espécies piscícolas: truta, iró, boga.

Geologia do leito do rio: Granito porfiróide de grão médio.

Património a visitar:
Património religioso: Igreja de Ferreiros de Tendais, com especial atenção para os altares barrocos e caixotões do tecto; Igreja de Santa Cristina de Tendais e Igreja matriz de Cinfães; Capela de São Pedro do Campo.
Muitas alminhas e cruzeiros dispersos ao longo dos caminhos. Destacamos o cruzeiro no adro fronteiro à capela de São Sebastião, em Mourelos, Tendais.
Zonas arqueológicas: Castro do Monte das Coroas em Ferreiros e Castêlo de Tendais em Tendais (povoados da Idade do Ferro); Quinta da Chieira (vestígios da ocupação romana) em Cidadelhe.

Aldeias com motivos de interesse: Alhões (relevam no centro da aldeia os solhais, as alminhas incrustadas nas paredes do casario e a igreja de Alhões em cujo adro os habitantes negociavam com os maiorais a renda a pagar pelos rebanhos da Serra da Estrela na época da transumância) Bustelo, onde se destaca a laje que funciona como eira comunitária e que deu o nome à aldeia; o casario é muito interessante também, assim como os caminhos medievos que levam ao Bestança e aos moinhos da Costa Limpa; Chã, onde existiu a célebre torre de Chã edificada por Geraldo Geraldes o Sem Pavor e donde se avista o cerro do Monte Faião; interessante os castanheiros seculares à saída para norte da aldeia, no caminho para o Bestança, que dois homens mal abarcam;
Boassas, classificada em 1938 como a segunda aldeia mais portuguesa de Portugal. Interessante o casario apinhado da Arribada e a capela oitocentista onde sobressai no seu interior dois altares laterais e os caixotões do tecto que retratam a paixão de Cristo.
A merecer vista também as aldeias de Pias (pelo seu casario em que relevam exemplares de arquitectura tradicional), Vila de Muros (de que destacamos a casticidade da aldeia e o bonito edifício da Escola Primária “ Andrade “). Outras aldeias com interesse: Vila Viçosa, Marcelim, Mourelos, Meridãos ( com interessante cruzeiro do centenário ) e Soutelo (do caminho que parte da aldeia para o Bestança alcança-se uma magnífica vista sobre o vale do Bestança e as leiras estratificadas da Granja que atestam com o rio).

Percurso Pedestre: Início e termo: Largo da Nogueira, aldeia de Vila de Muros. Seguir pela estrada de asfalto e virar à esquerda no caminho a seguir ao cemitério. Passar a ponte de Covelas sobre o Bestança e subir até à aldeia de Covelas. Na primeira cortada virar à direita seguindo em frente pelo caminho da Carreira Chã. Este caminho cruza dois ribeiros e desenvolve-se perto da margem direita do Bestança. Ao chegar às fragas da Arruínha virar à direita e descer pela tapada até uma ponte de cimento que atravessa o rio. Está agora no Prado. Siga pelo caminho lajeado até Valverde e depois pelo asfalto até Vila de Muros onde termina o percurso. Motivos de interesse: Ponte de Covelas, aldeia de Covelas, caminho da carreira Chã, pontes de madeira do Prado, moinhos, ribeiro de Barrondes, rio Bestança, fragas da Arruínha sítio de nidificação do milhafre.
Deve munir-se com desdobrável editado pela C.M.C. e pela ADVB.
O percurso está marcado e sinalizado.
* Infelizmente, uma parte do percurso ( zona da carreira Chã ) ardeu. As marcas foram apagadas pelo que voltarão a ser por nós repostas. Além da tristeza que sentimos fica-nos a indignação pelo património florestal destruído. Continuaremos porque o conformismo é o refúgio dos fracos.
Devido ao incêndio recomendamos que o percurso se faça depois da Primavera, altura em que a natureza, fruto de uma regeneração exemplar, volta a emprestar o verde às agora terras áridas e negras. O verde da esperança…

Principais sítios de veraneio:

Poço do Morangueiro ( Cinco Rodas ), Pias ( a montante e jusante da ponte de Pias ), Poçoa das Aveleiras ( Açoreira ) , Poço Negro e Poço das Mulheres ( Covelas ).

Fonte: Monografia de Cinfães, caderno de Geografia: Autora: Maria Isabel de Sousa Vasconcelos.
Bestança – Por caminhos e veredas. Autor: Jorge Ventura.
Retratos de Família. Autor: Nuno Mendes.
Montemuro – Última Rota da Transumância. Autor: Filomeno Silva.
Revista Terras de Serpa Pinto.

A floresta – um património esquecido.


Os incêndios passaram a ser desde há algum tempo o tema horrendo das aberturas dos telejornais. As câmaras filmaram aspectos dantescos das chamas a devorarem a floresta portuguesa, habitações, indústrias e a causar vítimas humanas.
Mais uma vez o povo português se sensibilizou, lamentou a perda de bens e de vidas humanas; gerou-se uma onda de solidariedade, as televisões iniciaram programas onde entrevistaram intervenientes nos incêndios procurando arrancar-lhes palavras de indignação, revolta, pesar.
Mais uma vez os políticos da oposição apareceram a mostrar a sua ainda contida indignação pelo acontecido, deixando para daqui a mais alguns dias um desancar verbal no Governo e no Ministro da Administração Interna.
Mais uma vez os governantes argumentaram com a excessiva vaga de calor que vai na Europa e louvaram o empenho de todos já que sem esse empenho poderia ter sido bem pior. E mais e mais…
O que é certo é que a floresta ardeu, que vidas humanas se perderam, que casas e empresas ruíram. E porquê?
Claro que há o facto de a floresta portuguesa ser desde há muitas décadas mal gerida, de se insistir na plantação de árvores resinosas em detrimento das folhosas, de se plantar eucaliptos a esmo e de se enfraquecer o sub-coberto, de se não fazerem aceiros dimensionados, da falta de meios dos bombeiros ( significativo foi o facto de termos de recorrer a aviões marroquinos para combater os fogos ), da falta de coordenação entre as diversas entidades – Ministério da Administração Interna, Protecção Civil, Parques Naturais - , claro que há tudo isto e muito mais que por certo irá ser debatido na Assembleia da República entre discursos inflamados e acusações partidárias.
Mas o que os portugueses pretendem é que desses debates resulte de facto uma posição que realce a floresta como PATRIMÓNIO AMBIENTAL do nosso tão bonito país.
O papa João Paulo II, numa sua homilia na praça de S. Pedro em Roma, lamentando a sorte da floresta portuguesa e das vítimas portuguesas, falou da floresta como património ambiental que é necessário proteger. Por esta visão das coisas se nota o espírito actual e actuante deste papa que nos tem surpreendido a todos positivamente com o modo sábio como tem orientado a Igreja e pelo modo ponderado mas interventivo como tem enfrentado os problemas actuais.
De facto, falta na nossa sociedade uma consciência ambiental e, no que concerne à floresta, a consciência de que é um património que temos de salvaguardar e valorizar.
Infelizmente, muita da sociedade portuguesa entende os incêndios como uma inevitalibidade e conformam-se com a situação. Não é raro ouvir-se dizer “ deixa arder a ver se o fogo limpa o mato dos caminhos, que nem por lá se pode passar”.
Enquanto a base social da sociedade portuguesa pensar assim não teremos por certo um país verdejante e apto a receber turistas amantes da natureza, com as enormes perdas financeiras que tal acarreta.
Antes de todo e qualquer debate, antes do assacar de culpas a uns e a outros, crie-se na consciência de cada um esta ideia: a floresta portuguesa é um PATRIMÓNIO que urge manter e preservar.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A ÁGUA, ESSA FONTE DE VIDA.










" A Terra está na água “ ( Tales de Mileto )



O Relatório do Desenvolvimento Humano 2006, intitulado “ A água para lá da escassez: poder, pobreza e a crise mundial da água “ além de sublinhar a importância de um recurso tão negligenciado quanto esgotável revela-nos um número que não pode deixar ninguém indiferente – pelo menos nos poucos segundos em que o lê: Mil milhões de pessoas sem acesso a água potável.
Do ponto de vista global a água existente no planeta é mais do que suficiente para a satisfação das necessidades da Humanidade. A questão reside na distribuição da mesma e na desigualdade de acesso a esse recurso fundamental.
O problema da água não é assim da escassez mas da distribuição. E a diferença entre os países que melhor a distribuem ou não marca a sua caracterização como desenvolvidos ou subdesenvolvidos. Este raciocínio vale também para as regiões como para os concelhos ou freguesias.
Quem não tem qualidade na água que consome não pode ter qualidade de vida.
Neste início do século XXI a água imprópria é a segunda causa de morte infantil. Todos os anos morrem 1,5 milhões de crianças no mundo por causa da diarreia em virtude do consumo de água não potável.
A água imprópria e o mau ou inexistente saneamento constituem deste modo um flagelo dos países pobres que deveria envergonhar os países ditos desenvolvidos.
O grosso destes “ deserdados “ situa-se na África Subsariana, mas podemo-nos perguntar também se bem perto de nós a distribuição de água e o saneamento são matéria prioritária de políticas de gestão decisória. Talvez nos surpreendamos com a resposta.
O acesso a água salubre pela Humanidade parece condicionar o Objectivo do Milénio
( projecto ambicioso com oito metas até 2015 ) de que se destaca a redução da mortalidade infantil e a sustentabilidade ambiental e desenvolvimento de uma parceria global.
Para esse ano a Agência norte-americana prevê lançar o Projecto das Luas Geladas de Júpiter para explorar as possibilidades de vida naquele planeta. Seria desgraçadamente trágico que se investissem milhões de dólares a procurar formas de vida na imensidão do Cosmos com tantas vidas a perderem-se na Terra por falta de acesso a um bem essencial: a água que permite a vida.
Esta água que, para muitos – mesmo no nosso concelho de Cinfães - pode parecer inesgotável. Parecerá até despiciendo estar a falar nesta questão quando a água jorra por todos os caminhos. Será bem assim? Estará ela distribuída por todos ou tenderá a isso? Estará garantida a sua salubridade? E o seu tratamento a jusante restituindo-se ao meio natural sem o contaminar? Estaremos nós a fazer um uso racional da água? A poupá-la?
Pensemos nisto.
E pensemos também na importância de continuarmos a defender os rios, esses veios de água e de vida que garantem a nossa subsistência e qualidade existencial.
Esses cursos de água, sagrados nalguns pontos do globo ( O Ganges, na Índia, ou o Bramaputra no Tibete ) e abençoados noutros ( o Nilo, v.g. ) e que também podem ser factor de desenvolvimento, bem-estar e geração de riqueza de potencial turístico.
O importante é saber preservá-los e protegê-los daqueles que apenas por cobiça deles se pretendem aproveitar esquecendo a comunidade que deles beneficia e as gerações vindouras que esperam tal legado. É perante a memória do passado, a responsabilidade do presente e a esperança no futuro que se deverá pautar sempre a nossa actuação em defesa da mais elementar quanto importante fonte de vida: a água.
Aqui se louva o trabalho de sensibilização e valorização que o Agrupamento Vertical de Cinfães tem feito a favor do ambiente e em defesa particular da água enquanto bem essencial. De realçar a preocupação meritória de colocar os alunos em contacto com o meio natural ( a caminhada no vale do Bestança foi disso exemplo participativo, que estamos certos se repetirá ) como forma de interacção e relacionamento com os valores ambientais que se visam incutir no dia-a-dia.
O empenho da comunidade educativa é decisivo naquilo que será sempre um bom investimento: o da promoção ambiental, porque a bem de todos nós ainda que com o sacrifício de alguns, sempre tão poucos.


Jorge Ventura